terça-feira, 12 de outubro de 2010

No Silêncio da Noite...

No silêncio da noite, começo a repensar a vida...

Descubro que na verdade, mesmo sendo mulher madura,
Mesmo querendo saber sobre o certo e o errado...
Descubro que na verdade... só tenho idade... ainda sou criança pura...

O que é certo? O que é errado? Quem sabe na verdade?!
Como criança busquei a felicidade, como mulher busquei um amor de verdade...
Pensei ter encontrado um resultado de vida, dentro de uma certa realidade...
Ledo engano! Concluo que tudo foi falso... o resultado parece profano...

Na certa busca sem realidade... encontro o erro da maldade,
Como mulher madura... ainda meio criança... busco a felicidade...
Com o direito da conquista, e o dever da bondade... sigo em linha reta!
No silêncio da noite, acho melhor deixar a criança quieta, e a mulher ficar esperta!

Como meio mulher-criança, me proponho a mais uma descoberta...
Percebo que algo acontece... algo me inquieta!

No silêncio da noite... um grito! Um grito de saudade!
A mulher acorda a criança... trazendo para a realidade...
Mostrando que na verdade, nada aconteceu com vontade...
Nada com vontade de viver um amor de verdade...

No silêncio da noite...
O grito emudece...
Um coração padece....
Uma alma fenece...
É hora da prece...
O dia amanhece...

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